O ESPAÇO NUMA REGIÃO AUTÓNOMA

RESUMO: A Região Autónoma dos Açores apesar de ter uma longa história de centralidade atlântica continua por descobrir que o seu futuro está no conhecimento. O princípio da gestão partilhada do Mar dos Açores é um excelente exemplo para mostrar o valor da anterior consideração.

Podemos concluir pelo que acima se disse e mostrou, que o maior espaço na região autónoma é o intelectual, o espaço interior de cada um, e sobretudo do político, no sentido de sabermos – mais do que ninguém – o que é o sistema constitucional autonómico. Só este saber é a nossa salvação e enquanto esse espaço estiver vazio muito dificilmente cumpriremos toda a restante parte – que será, como sempre o foi até aqui, por quem tem tido a sabedoria de saber mais do que nós através do Tribunal Constitucional e da Doutrina das universidades continentais. O Estado Português não tem motivos para se preocupar com as regiões autónomas: tem problemas concretos e complexos para resolver, a Economia Global, a União e a Política Europeia, as relações internacionais com os PALOP e os EUA, e os Açores e a Madeira funcionam bem, mas num registo de mera superfície política, e não sabem e mostram não se interessar em saber as dimensões da autonomia através do estudo e do domínio total da tecnologia da Autonomia Política.

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